segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Hinos e Canções

HINO DO AVIADOR

Versos do Capitão Armando Serra de Menezes
Música do Tenente João Nascimento

Vamos filhos altivos dos ares,
Nosso vôo ousado alçar;
Sobre campos cidades e mares,
Vamos nuvens e céus enfrentar.
D'Astro-Rei desafiamos nos cimos,
Bandeirantes audazes do azul.
Às estrelas, de noite, subimos,
Para orar ao Cruzeiro do Sul

Contacto! Companheiros!
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.
Contacto! Companheiros!
Ao vento, sobranceiros,
Lancemos o roncar
Da hélice a girar.

Mas se explode o corisco no espaço,
Ou a metralha, na guerra, rugir;
Cavalheiros do século do aço,
Não nos faz o perigo fugir.
Não importa a tocaia da morte,
Pois que à Pátria, dos céus no altar
Sempre erguemos de ânimo forte
O holocausto da vida, a voar.
Contacto! Companheiros!...

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"Carnaval em Veneza"
Hino Oficial da Aviação de Caça da
Força Aérea Brasileira
Letra: Capitão Pessoa Ramos e Tenentes Rocha, Perdigão, Meira e RuiMúsica: Benedito Lacerda e Erivelton Martins


Passei o Carnaval em Veneza,
Levando umas "bombinhas" daqui;
Caprichei bem o meu mergulho,
Foi do barulho, o alvo eu atingi.

BINGO!!!!

A Turma de lá atirava
Atirava sem cessar
E o pobre "Jambock" pulava
Pulava e gritava sem desanimar
Assim: FLAK, Flak, este é de quarenta!
Flak, Flak, tem ponto cinquenta!
Um "Bug" aqui um "Bug" lá
Um "Bug" aqui um "Bug lá
Senta a Púa minha gente
Que ainda temos que Estreifar
(2x)

Para entender a letra:

Bombinhas - Duas bombas de demolição de 500 lb por avião;
A Turma de lá - Os alemães;
Jambock - Nome de código do 1º Grupo de Aviação de Caça, na Itália - permanecendo até hoje aqui no Brasil;
Flak - Iniciais de FLugzeug Abwehr Kanonen - Canhão de Defesa Anti-aérea alemão;
Este é de quarenta - Calibre da FLAK, 40mm;
Tem ponto cinquenta - Calibre das metralhadoras do P-47, 0.50 polegada (aproximadamente 12,5 mm);
Bug - Nome de código adotado por toda a Força Aérea aliada,durante a Segunda Guerra, para indicar qualquer avião no ar não identificado. (Após a identificação, se fosse inimigo, era identificado como Bandit);
SENTA A PÚA! - Grito de Guerra do 1º, Grupo de Aviação de Caça;
Estreifar - Jargão utilizado pelos pilotos para designar a manobra de varrer o solo atrás de alvos após as missões de bombardeio;

Origem dos dados: <
http://www.sentandoapua.com.br> (Excelente página!)

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Eterno Herói - Canção do Pára-Quedista

Composição: General Paraquedista Newton Lisboa Lemos

Cumprindo no espaço a missão dos condores
Valente e audaz não vacila um instante
Nas asas de prata ao roncar dos motores
Vai a sentinela da Pátria distante
Chegado o momento descendo dos céus
Num salto gigante surgindo do anil
Vai ele planando no templo de Deus
Lutar em defesa do nosso Brasil
Pára-quedista
Guerreiro alado vai cumprir sua missão
Num salto audaz
Vai conquistar do inimigo a posição
Pára-quedista
No entrechoque das razões sempre será
O eterno herói
Que o avanço na luta ninguém deterá.
Hurra! Hurra!

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Canção da Infantaria da Aeronáutica
Força aérea brasileira
Composição: Sebastião Gonçalves Ribeiro
Infantaria, serás sempre altaneira!
Teus soldados, tu bem sabes escolher.
Com heroísmo, tu defendes a Bandeira,
Honrando a Pátria que herdaste ao nascer.
Olhar de frente o inimigo a derrotar,
Com vigor repelir seu avançar.
Tu és da Força Aérea Brasileira o fuzil
Vigilante, em defesa do Brasil.
(ESTRIBILHO:)
Infantaria a zelar,
Na guerra ou na paz a lutar,
Salva-guarda da aviação.
Infantaria sem temor,
Em busca da paz, com ardor,
É o Brasil o teu berço e teu chão.
A decolagem e o pouso velarás,
Com sucesso, os vetores vão voar.
Teu braço forte e peito erguido manterás,
A Deus orando para sempre te olhar,
E no combate sempre pronta a engajar,
Muita garra e ímpeto sem par.
Tu és da Força Aérea Brasileira o fuzil,
Vigilante em defesa do Brasil.
(Estribilho)

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Canção do Expedicionário
Composição: Guilherme de Almeida


Você sabe de onde eu venho?
Venho do morro, do Engenho,
Das selvas, dos cafezais,
Da boa terra do coco,
Da choupana onde um é pouco,
Dois é bom, três é demais,
Venho das praias sedosas,
Das montanhas alterosas,
Dos pampas, do seringal,
Das margens crespas dos rios,
Dos verdes mares bravios
Da minha terra natal.
(estribilho:)
Por mais terras que eu percorra,
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte para lá;
Sem que leve por divisa
Esse "V" que simboliza
A vitória que virá:
Nossa vitória final,
Que é a mira do meu fuzil,
A ração do meu bornal,
A água do meu cantil,
As asas do meu ideal,
A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra,
Da casa branca da serra
E do luar do meu sertão;
Venho da minha Maria
Cujo nome principia
Na palma da minha mão,
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema
Estendidos para mim.
Ó minha terra querida
Da Senhora Aparecida
E do Senhor do Bonfim!
(estribilho:)
Você sabe de onde eu venho?
É de uma Pátria que eu tenho
No bôjo do meu violão;
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
De um enorme coração.
Deixei lá atrás meu terreno,
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacaranda,
Minha casa pequenina
Lá no alto da colina,
Onde canta o sabiá.
(estribilho:)
Venho do além desse monte
Que ainda azula o horizonte,
Onde o nosso amor nasceu;
Do rancho que tinha ao lado
Um coqueiro que, coitado,
De saudade já morreu.
Venho do verde mais belo,
Do mais dourado amarelo,
Do azul mais cheio de luz,
Cheio de estrelas prateadas
Que se ajoelham deslumbradas,
Fazendo o sinal da Cruz!
(estribilho:)
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Cisne Branco
(Hino da Marinha de Guerra do Brasil)

Autoria:
Antonino M. do Espírito Santo Benedito X. de Macedo


Qual cisne branco que em noite de lua
Vai deslizando no lago azul
O meu navio também flutua
Nos verdes mares de norte a sul
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso

Qual linda garça
Que aí vai cruzando os ares
Vai navegando
sob um belo céu de anil
Minha galera
também vai cortando os mares
Os verdes mares,
os mares verdes do Brasil

Quanta alegria nos traz a volta
À nossa pátria do coração
Dada por finda a nossa derrota
Temos cumprido nossa missão
Linda galera que em noite apagada
Vai navegando no mar imenso
Nos traz saudades da terra amada
Da Pátria minha em que tanto penso.
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Canção do Exército
Composição: Ten Cel Alberto Augusto Martins / T. de Magalhães

Nós somos da Pátria a guarda,
Fiéis soldados,Por ela amados.
Nas cores de nossa farda
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Em nosso valor se encerra
Toda a esperança
Que um povo alcança.
Quando altiva for a Terra
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.
Como é sublime
Saber amar,
Com a alma adorar
A terra onde se nasce!
Amor febril
Pelo Brasil
No coração
Nosso que passe.
E quando a nação querida,
Frente ao inimigo,
Correr perigo,
Se dermos por ela a vida
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
Assim ao Brasil faremos
Oferta igual
De amor filial.
E a ti, Pátria, salvaremos!
Rebrilha a glória,
Fulge a vitória.
A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor.
Porém, se a Pátria amada
For um dia ultrajada
Lutaremos sem temor.

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Dia do Aviador em 23 de Outubro, data em que Alberto Santos Dumont, em 1906, fez o primeiro vôo com o 14 Bis

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